segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Imposta Pela Vida

Plenitude. Sucessão.
Alegorias ritmadas em um só canto.
Toda a felicidade um dai reprimida,
Em uma explosão de confetes
Coloridos e viajantes..
Caminhos perdidos foram encontrados.
A luz sucedeu a solidão.
As máscaras já não são necessárias.
Hoje, depois de tantos ocorridos
O triste Pierrô já sorri
De sua própria dor.
Superação irrefreável do humano ser.
Cheirando uma flor
Sorri de si mesmo,
Por conseguir enxergar a simplicidade
Imposta pela vida.
Conquistou a plenitude
Com seu próprio esforço.

He is my man

Não importa o que digam
Nem mesmo o que ele faça.
No final do dia
O sorriso dele, continuará iluminando meu coração.
Mesmo que eu fique chateada.
Ainda que eu diga que dele eu tenho raiva,
É sempre da boca pra fora...
Por que até entristecida,
Enraivecida,
Esquecida
Ou até excluída,
Eu ainda o amo!
Não, não faz sentido.
Mas se eu aprendi uma coisa
É que se faz sentido não é amor.
E por isso
Mesmo chorando,
Eu o idolatro.
Ele é o meu homem.
E eu quero ficar com ele
Pra sempre...

O que eu tenho?

Se ele soubesse o poder que as palavras dele têm, jamais se silenciaria.
Se ele soubesse como o silencio dele me afeta, só se calaria em momentos cruciais.
Quando eu me silencio (por culpa do silencio dele),
Fico imaginando o porquê de tanto silencio.
Eu não queria,
Mas fico pensando se ele falaria se estivesse com outra pessoa.
Coisa que provavelmente faria ao que apontam os fatos...
Não há de negar.
Silencio comigo, palavras com outros
Resumindo: dor.
Minha dor.
Silenciosa, claro. Eu não gosto de incomodar!
Fico imaginando se ele silenciosamente não se apaixona a cada esquina,
Mesmo tendo a sua mão na minha.
Bom, convenhamos vai... Meus complexos assumem daqui.
Qualquer uma pode ser melhor que eu!
Mais bonita, mais inteligente, mais esperta, mais alerta, menos boba, menos atrapalhada...
Ele é assim. Ele é quase perfeito!
Lindo, inteligente, esperto, educado, racional, emocional, sensível, criativo...
É quase irracional ele me amar!
Aí eu só me silencio mais.
Quando me dou conta, ele está perguntando pela trigésima vez o que eu tenho.
Sem resposta, digo que nada. Às vezes acho que tudo.
E me pergunto:
“Afinal o que eu tenho?”

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

-Falando Com as Paredes.

Não, eu não gosto que me escondam coisas.
Ainda mais você.
Quem esconde é porque tem algo a temer.
Isso infelizmente eu aprendi na raça.
E não quero passar por isso de novo, jamais.
Dói muito, e esse sentimento de desconfiança,
Permanece na sua vida por um bom tempo.
Arruína. Te faz imaginar coisas.
E esconder não ajuda.
Eu posso ser chata, mas sou sincera.
Disso você não pode reclamar.
Eu te amo muito. E por isso tenho muito medo de te perder.
Mas essas coisas me machucam.
É fácil esconder e depois mostrar que não tem nada de mais.
Só que, eu posso não ser tão inteligente. Mas sou esperta.
Já passei por isso antes, e como disse me lembro bem.
Mas você sabe disso tudo.
E insiste em me esconder coisas. Mesmo quando eu te pergunto.
Tudo bem, eu fingirei que não ligo.
Aliás como eu sempre faço né.
Eu brigo, reclamo. Mas acabo sempre assim,
Fingindo não me importar.
As pessoas, coisas e situações não são como esperamos né...
Mesmo quando nosso maior sonho é que sejam.
Só que me dei conta de uma coisa hoje.
Se conversar, falar, discutir, reclamar, brigar...
É como falar com uma parede,
Vou começar a falar com a minha parede,
Não com a sua.